Escolhendo uma bicicleta para pedalar nos finais de semana em família

Como estava procurando uma atividade física que pudesse ser praticada em família, resolvi comprar bicicletas e uma cadeirinha para minha filha.

Como não chegava perto de uma bicicleta desde a minha adolescência, comecei as buscas na internet.

No primeiro dia, concluí que o tamanho da bicicleta era algo muito importante e que eu deveria procurar uma bicicleta que fosse adequada ao meu corpo, e depois fazer um bikefit.

Fui a uma loja e percebi que minha pesquisa preliminar tinha sido inútil. O vendedor me ofereceu uma bicicleta que custava mais de mil reais e era isso.

Sem outros modelos, sem medidas, era aquele modelo ou um mais caro.

Como não tinha certeza de que o projeto da pedalada familiar teria prosseguimento e seria efetivo, considerei que o investimento dessa monta não era viável.

Nova busca na internet, dessa vez mais frutífera: encontrei uma lista de bicicletas básicas que dariam para o gasto em passeios de final de semana. Resolvi comprar pela internet, já que minha experiência com as lojas especializadas me mostrou que estes estabelecimentos são para ciclistas mais experientes e exigentes.

No nível iniciante, o melhor era comprar pela internet mesmo. Sobre a montagem, até vi alguns comentários relatando que não era muito difícil montar, mas uma pequena oficina perto de casa fazia isso por R$ 50,00.

Seguem os nomes e os menores preços encontrados em maio/2016:

Marca/Modelo da bicicleta	Valor
Caloi Terra	R$ 370,00
Oxer Mistery	R$ 599,00
Caloi Aluminium	R$ 611,00
Gonew Endorphine 4.1	R$ 599,00
Schwinn Dakota	R$ 899,00
Gonew Endorphine 5.3 29er	R$ 899,00
Caloi Sport Comfort	R$ 895,00
Caloi Aluminum	R$ 539,00
Caloi Andes	R$ 461,00

Todas são Aro 26 e tem 21 marchas.

Na minha inocência sobre esse mercado, achei que havia marcas competindo entre si nesse seguimento.

Minhas ilusões acabaram quando vi a caixa em que chegou minha bicicleta:

Cadê a concorrência?

Concluindo: Caloi, Mongoose, GT Bicycles, Cannondale e Schwinn são montadas no mesmo lugar. Concorrência, muito pouca. O que parece mudar, então, são os componentes: nas mais baratas, eles são de plástico, nas mais caras, de um material mais leve ou mais resistente.

Adorei a Caloi Terra - que tem um preço muito amigo, mas aparentemente está saindo de linha, já que não consegui encontrá-la no site da Caloi -, porém acabei escolhendo uma Caloi Aluminium (por pesar quase um quilo a menos que os outros modelos dessa faixa de preço).

Depois de fazer a busca no site das Americanas (e colocar na cesta e não comprar), recebi um cupom de desconto e ela custou R$ 450,00 com frete incluído (pago no boleto, o que também garante desconto extra).
Vale à pena procurar algum cupom de desconto no Meliuz que pode render uma redução bacana de preço ou cashback.

Também gostei da Caloi Montana e Caloi Andes, mas aparentemente elas são para montain bike, uma categoria em que o conforto ficaria em segundo plano, segundo minhas pesquisas.

No site da Caloi dá pra escolher os modelos e fazer comparações.

Estou usando a Caloi Aluminium e gostando. Ainda é cedo para fazer uma avaliação mais profunda ou detalhada, mas tenho gostado de pedalar com ela. Ótima relação custo-benefício até o momento

Sobre filhos

Surgiu um interessante debate no Valores Reais sobre o custo de ter filhos.

Em princípio, a questão da maternidade/paternidade me parece muito mais emocional do que financeira (em relação aos casais que, de fato, planejam filhos). Tanto que fiz um comentário neste post, mas abordando outro aspecto do texto.

Para mim, o retorno emocional de um filho jamais pode ser mensurado financeiramente. Mas ter filhos é uma opção, e entendo perfeitamente quem opta por não ter. Como tudo na vida, abre-se mão de algumas coisas em razão de outras.

Admiro do fundo do meu coração o Marcelo Guterman, que tem 7 filhos.

E a riqueza e diversidade do ser humano também possibilita que existam pessoas organizadas como o Uó, que registra e analisa as despesas.

Como esse foi um tema que acompanhei nesses dias, veio a calhar um texto que encontrei recentemente no Facebook, do Marcos Piangers, que ilustra bastante a perspectiva que tenho da maternidade/paternidade.

Vale compartilhar: